#33 - A Maior cascata de Portugal - Frecha da Mizarela
Em pleno coração da Serra da Freita está um dos seus ex-libris: com uma cascata com cerca de 75 metros de altura, encontramos aqui a maior cascata de Portugal Continental e uma das maiores da Europa - a Cascata da Frecha da Mizarela
Após uma maravilhosa caminhada até à mágica aldeia de Drave (vêr aqui o post sobre esta caminhada), acampamos por uma noite no parque de campismo do Merujal para arrancar no dia seguinte ao nascer do sol para explorar o PR7 - Nas Escarpas da Mizarela. Este percurso circular, de alguma dificuldade técnica devido às constantes subidas e descidas através de rochas e pedras, coloca à prova toda a nossa resistência física, especialmente a resistência das pernas. O percurso oficial é de 8km mas como decidimos descer até a base da cascata para aproveitar as lagoas naturais e dar um mergulho na água gelada, o total do percurso foi cerca de 12km.
O inicio do PR fica logo ao lado da entrada do parque de campismo e não tem como se enganar, muito bem demarcado, vai até ao miradouro da cascata onde começa a descida para as lagoas. Recordo que esta descida não está incluída no percurso e origina uma maior desgaste pois, após a descida, terá que subir novamente o mesmo caminho para retomar o percurso oficial.
Seguindo o percurso oficial, caminhamos sempre ao longo da orla das escarpas, sendo sempre necessário um cuidado redobrado até chegarmos à aldeia da Ribeira.
Aqui paramos na ponte de madeira para nos refrescar e comer umas barras energéticas e fruta para repor parte da energia perdida. Mergulhar as pernas e os pés na água fria da ribeira também é tão enérgico quanto comer.
Continuamos o nosso caminho, subindo sempre em direção à escarpa que se estende do lado direito da cascata. Infelizmente, parte desta área está queimada no momento em que fizemos o trilho devido aos recentes incêndios, mas a força da natureza está por toda parte, onde seus “brotos” surgem para uma nova vida.
Ao longo do caminho encontramos alguns animais e insetos de cores vivas, contrastando com o manto negro que existe em parte da montanha.
Chegamos a uma nova ponte de madeira com uma pequena cascata e continuamos atravessando uma parte mais técnica que nos obriga a passar agarrados a uma corrente presa nas rochas para que a travessia seja feita com segurança.
Após a subida final pelas falésias, chegamos ao topo com a cascata do nosso lado esquerdo. O retorno é feito retornando ao troço inicial até ao parque de campismo.
Photos by : @Carlos Denis
Aventurei-me por esses caminhos num dia de 40 graus. Quatro horas a caminhar por caminhos muito duros(perdemo-nos do percurso inicial) mas que tiveram um desfecho bem fresquinho. Aproveitando as engraçadas formações que mais pareciam verdadeiros sofás no Rio Caima.
ResponderEliminarO caminho é durinho sim, especialmente se se fizer a descida inicial até às lagoas em baixo da cascata. Com 40 graus? 😬 ainda mais complicado é!!!!
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